No debate com o jornalista Sergio Vila-Sanjuán, o Prêmio Novel de Literatura de 2010 afirmou que a literatura feita "diretamente para os tablets" se banalizará, assim como aconteceu com a televisão. "É um temor, tomara que não aconteça", disse.
Apesar da opinião de muitos "defensores do livro eletrônico", Vargas Llosa disse não acreditar que "o suporte seja insensível ao conteúdo". Para defender seu ponto de vista, o escritor peruano mencionou a televisão como argumento questionando "por que a televisão banalizou tanto os conteúdos, quando é um instrumento extraordinário para chegar a grandes públicos, mas foi incapaz de se transformar em um transmissor de grandes ideias, de grande arte ou literatura?"
O escritor disse que não se opõem ao entretenimento e admitiu que existem bons programas na televisão. No entanto, para ele,"ler (Marcel) Proust ou (James) Joyce não é o mesmo que assistir a uma série".
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