(extraído do site http://rededemocratica.org/index.php?option=com_k2&view=item&id=971:homenagem-a-carlos-marighella-na-alerj
Em homenagem ao centenário do nascimento de Carlos Marighella, guerrilheiro revolucionário e lutador incansável pela democracia, assassinado em 1969 por policiais da ditadura, entre eles Sérgio Fleury, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro decidiu conceder-lhe a Medalha Tiradentes, principal honraria da casa. A iniciativa foi dos deputados Gilberto Palmares (PT), Paulo Ramos (PDT), André Ceciliano (PT) e Geraldo Moreira (PTN).
Em homenagem ao centenário do nascimento de Carlos Marighella, guerrilheiro revolucionário e lutador incansável pela democracia, assassinado em 1969 por policiais da ditadura, entre eles Sérgio Fleury, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro decidiu conceder-lhe a Medalha Tiradentes, principal honraria da casa. A iniciativa foi dos deputados Gilberto Palmares (PT), Paulo Ramos (PDT), André Ceciliano (PT) e Geraldo Moreira (PTN).
Estado democrático
A homenagem, no entanto, não passou incólume. Velho defensor da ditadura e extremamente preconceituoso, Flávio Bolsonaro (PP), partiu para o ataque e criticou a iniciativa. Enquanto todos aplaudiam o intuito de celebrar a democracia ao conceder a medalha ao guerrilheiro, Bolsonaro partiu para críticas raivosas, como é do seu costume.
Apartear ou não apartear
Na tribuna, Bolsonaro negou a um parlamentar o direito de apartear seu discurso para fazer um comentário. No entanto, pouco depois, ele pediu ao deputado Robson Leite a concessão do aparte. O deputado contudo não perdoou: "Marighella foi barbaramente torturado por um estado que se valia do ato que acabamos de ver aqui, o cerceamento do direito de discussão".
Demorou
A viúva de Marighella só teve o direito de receber pensão do governo pela morte do marido em 2008, quase 40 anos após o seu assassinato. Em 1996, o Estado já havia reconhecido a responsabilidade pela morte do guerrilheiro, que comandava a ALN famosa, junto como MR8, pela captura e prisão do embaixador americano Charles Elbrick. Posteriormente Carlos Marighella foi assassinado numa alameda de São Paulo chamada "Casa Branca", que é como se chama o palácio do governo norte-americano.
A seguir, a resolução de nr. 378/2011 da ALERJ que concede a medalha Tiradentes a Carlos Marghella.
Resolução nº | 378/2011 | Data da promulgação | 08/12/2011 |
Faço saber que, tendo em vista a aprovação, na Sessão de 8 de dezembro de 2011, do Projeto de Resolução nº. 529, de 2011, de autoria dos Deputados Paulo Ramos, Gilberto Palmares, André Ceciliano e Geraldo Moreira, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro resolve e eu, Presidente, promulgo a seguinte:
RESOLUÇÃO Nº. 378,
DE 2011
DE 2011
CONCEDE MEDALHA TIRADENTES "POST-MORTEM" E RESPECTIVO DIPLOMA AO POLÍTICO E GUERRILHEIRO CARLOS MARIGHELLA, PELO CENTENÁRIO DE SEU NASCIMENTO. |
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